O gás de cozinha pode ficar mais caro e escasso no Piauí nos próximos dias. Isso porque as distribuidoras denunciam que estão tendo dificuldades para receber o produto, que teria sofrido uma redução de 30% no envio.
O desabastecimento nas revendedoras ocorre há aproximadamente dois meses, atingindo outros estados do Nordeste do país. O problema foi provocado por uma mudança na logística nacional de distribuição para esses estados.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Piauí (Sindigás), o transporte do produto é feito de navio, podendo ser oriundo de produção nacional ou internacional.
Inicialmente, o gás é entregue à Bahia e distribuído aos demais estados via marítima nos portos correspondentes. No entanto, nos últimos 60 dias, a Petrobrás reduziu a quantidade de navios que realizam a atividade.
“A Petrobras tirou um dos dois navios que faziam essa rota de abastecimento da nossa região. O gás que chega ao Piauí vem, principalmente, da região do Maranhão, do Ceará e de Petrolina, Bahia. Como todo mundo no Norte e no Nordeste está desabastecido, consequentemente, o Piauí está mais desabastecido do que essas regiões”, explicou.
Outra reclamação do sindicato é quanto ao sucessivo aumento do preço do gás de cozinha pela Petrobras, que tem reajustado mensalmente desde de novembro do ano passado os valores repassados às revendedoras.
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