Audiência do caso de pastor acusado de ter estuprado menina de 11 anos é adiada.
A primeira audiência
sobre o caso do pastor Antônio Carlos de Jesus Silva, de 51 anos, acusado de
estupro contra uma criança de 11 anos, que deveria ter ocorrido na
última terça-feira (05/07) foi adiada para o dia 23 de novembro. Com
informações do portal O Dia.
A audiência foi
cancelada depois que o pastor questionou o fato de que suas testemunhas de
defesa não tinham sido notificadas de comparecer ao Fórum Regional para
depoimento. De acordo com a denúncia, os abusos contra a menina, com
deficiência intelectual, aconteceram entre o final de 2020 e o início de 2021,
na Primeira Igreja Batista da Vila Kennedy, e no consultório do pastor, que é
também psicólogo, em Bangu, ambos na Zona Oeste.
"Tudo isso é muito
frustrante e desgastante para a vítima e seus familiares. Esse processo se
arrasta por mais de um ano sem que o acusado tenha prestado depoimento. É mais
uma violação de direitos humanos contra a criança. Primeiro foi o conflito de
competência entre varas de Justiça para decidir quem julgaria o caso, agora o
adiamento. A menina saiu bastante abalada e chorando do tribunal",
lamentou o advogado Carlos Nicodemos, que representa a menina e seus
familiares.
O caso veio à tona em
abril do ano passado, depois que a menina perguntou ao avô o que era estupro.
Em maio do mesmo ano, o assunto foi parar na delegacia. O processo tramita em
segredo de Justiça por envolver situações em que menores de idade são vítimas
de algum tipo de violência e ou de vulnerabilidade social. À polícia,
religioso negou todas as acusações. No curso das investigações, uma segunda
vítima também compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para
denunciar ter sofrido abusos do mesmo pastor, quando tinha entre 7 e 8 anos de
idade.
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